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São Luís é 5ª capital com pior gestão fiscal do país

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Estudo da Firjan (Federação da Indústrias do Rio de Janeiro) mostrando que 83% da cidades brasileiras não se sustentam (veja post abaixo), revela que São Luís está entre as cinco de pior gestão fiscal do país com nota 0,4924. O índice, liderado por Porto Velho (0,8805), vaí até 1.

Lixo e esgoto a céu aberto são consequências da má gestão fiscal

No estado, a capital fica só na 89ª posição quando se fala gestão fiscal. O ranking de excelência nesse item é liderado por Bacabeira com nota 0,7984. No país, São Luís está na 3281ª posição enquanto Bacabeira fica na 100ª.

Esses dados fazem parte de um estudo inédito da Firjan feito entre 2006 e 2010. Nesse levantamento, só 2% das cidades tiveram nota geral máxima — apenas 95 prefeituras têm gestão excelente das finanças, enquanto mais da metade do total, ou 64%, está em situação difícil ou crítica ao gerir o orçamento.

O Índice de Gestão Fiscal mede cinco itens: capacidade que o município tem de gerar receita (arrecadação); gastos com pessoal; capacidade de fazer investimentos; custo da dívida (o peso do pagamento de juros e amortizações); e uso de restos a pagar (a capacidade de pagar dívidas do ano anterior).

O índice foi medido de 2006 a 2010, em 5.266 municípios (há 297 que não entregaram dados fiscais ao Tesouro, e, por isso, não entraram na pesquisa) — e um dos principais resultados foi a má administração municipal no item geração de receita. Nos 4.372 (83%) municípios que não geravam nem 20% das receitas, moram 35,2% da população brasileira.

No estudo, foram identificadas 1.029 cidades (20% do total) que chegavam a ter mais restos a pagar do que receita no ano seguinte e outras 1.265 (24% do total) que também foram consideradas em situação difícil ou crítica neste quesito. Nessas, as dívidas de anos anteriores comprometiam 40% ou mais da receita. Fazem parte deste grupo as capitais João Pessoa (PB), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG), Natal (RN) e a nossa São Luís (veja aqui).

Veja abaixo os dez municípios maranhenses com melhor gestão fiscal. Chama atenção entre os piores, as cidades de Coroatá (5ª) e Timon (8ª), que são municípios polos em suas regiões.

Veja aqui a relação completa.

No estado foram pesquisadas 194 cidades. Os municípios de Arame, Arari, Balsas, Brejo de Areia, Cajapió, Campestre, Concieção do Lago-Açu, Governador Luiz Rocha, Itaipava do Grajaú, Nova Iorque, Porto Rico do Maranhão, Presidente Vargas, Rosário, Santo Amaro do Maranhão, São Bernardo, São Domingos do Azeitão, São João do Paraíso, Sao Vicente Férrer,Satubinha, Serrano do Maranhão, Sucupira do Norte e Turilândia não enviaram os dados e por isso ficaram fora do levantamento.

Os melhores:

1º- Bacabeira – 0,7894
2º- Magalhães de Almeida – 0,7461
3º- São José de Ribamar – 0,7402
4º- Graça Aranha – 0,7066
5º- Santa Filomena do Maranhão – 0,6909
6º- Lagoa do Mato – 0,6847
7º- Humberto de Campos – 0,6822
8º- Fernando Falcão – 0,6756
9º- São Raimundo do Doca Bezerra – 0,6727
10º-São Domingos do Maranhão – 0.6705

Os piores:

1º- São Francisco do Brejão – 0,1508
2º- Presidente Juscelino – 0,1722
3º- Feira Nova do Maranhão – 0,1849
4º- Parnarama – 0,2161
5º- Coroatá – 0,2237
6º- Peritoró – 0,2451
7º- Lago Verde – 0,2476
8º- Timon – 0,2719
9º- Santo Antônio dos Lopes – 0,2783
10º- Trizidela do Vale – 0,2791

(Com informações de O Globo e Folha de São Paulo).


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